D’um
gesto descuidado
O
corpo desconfia:
“Quem
é essa, do outro lado,
Que
me anula e me copia?”
Com
olhar ambíguo,
Ora
ousado,
Ora
esquivo,
Repara,
mais de perto,
O
excesso e o vazio.
Pele
alva,
Lábio
rubro,
Revela,
mascarada,
O
substrato oculto.
De
pó branco e voz macia,
Um
sorriso dócil encena:
“Hoje,
sou Maria
Amanhã,
Madalena!"
Muito Bom !!!
ResponderExcluirCompletamente deslumbrada com os poemas de Bruna. Sensibilidade à flor da pele, técnica madura. Não há como não se emocionar com o que ela escreve. Parabéns, menina! Está nascendo aqui uma poetisa de primeira linha...
ResponderExcluirbjo,
Dayse