quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não entendo

Sinto cada vez mais distanciar-me das pessoas. Não propositalmente. São os seus propósitos que me causam tamanha repulsão, suas ideias e atitudes infames. Não entendo como o dinheiro pode estar acima das relações humanas. Não entendo a necessidade de consumir o que é novo, não entendo esse prestígio que se dá às marcas, não entendo a fidelidade à moda atual. É como uma imposição, que aceitam inconsciente, ou – pior – conscientemente. Não entendo essa estranha concepção de valor, não entendo esse mundo que trata o material como prioridade. O que eu obtiver de concreto não irá me definir, não me fará melhor, nem mais feliz. Eu posso precisar de muito, mas jamais me chegará às mãos este “muito”, pois são desejos que eu quero sentir, sonhos que eu quero viver, experiências que eu quero guardar. Não entendo a lógica do “ter” e o abandono do “ser”.
Não entendo.
E me dói tentar entender.

3 comentários:

  1. Bruninha, vc faz mágica com as palavras! Adoro ler vc. Inteligência e sensibilidade com excelência! Sinto muuito orgulho de vc, flor! xD
    P.S.: As aulas de Fundbras estão causando verdadeiro rebuliço de ideias na sua mente, né? rsrs Que lindo! *--*

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  2. Filha
    A cada leitura que faça dos seus textos sinto um grande orgulho. Orgulho não só porque você escreve muito bem, mas, principalmente,pela beleza e pronfundidade do conteúdo.É muito bom constatar o que realmente é importante para você.Te amo muito.
    Sua mãe

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  3. Bruu, as aulas de Fund Bras também mexem comigo. Que bom, né? Sinal de que nos fazem refletir e, como ela sempre diz, produzir. Amei o seu escrito e admiro muito a sua simplicidade diante da vida. Beijos, gatinha

    Gessica

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