quinta-feira, 12 de maio de 2016

Jatos arbitrários

Ao despertar cruel
Das marés terrenas
Golpeiam, temidas,
Covardes hienas.

Sussurram nas ondas
De ódio assombroso.
Devoram, na farsa,
O sonho do povo.

Afogam denúncias
Na contracorrente
Das armas impunes
Do sangue da gente.

Resistem os gritos
De amor
(Não escuta?)
Do mar, fez-se arte.
Da dor, faz-se luta.

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